terça-feira, 25 de janeiro de 2005

É preciso "cojones"!

Passará amanhã uma semana sobre a jornada que o surf português deverá registar como a sua 1ª sessão de "tow-in".
A mesma decorreu na Baía de Cascais, tendo como protagonistas - além das ondas que, segundo os relatos, rondaram os 5/6 metros! - o"Saca", o "Grego", o Paulo "do Bairro", André Pedroso (que mereceu honras de reportagem na TVI por ter entrado pela Boca do Inferno e apanhado umas ondas "à unha" antes de ter sido levado para a Capitania) e mais um trio de franciús experimentados nesta modalidade surfística.

Como testemunha a foto acima (sacada do surftotal, onde se podem ver outras fotos e ler o relato deste pedaço de "history on the making"), as condições estavam épicas, graças à ondulação gigante que chegou à nossa costa com ventos predominantes de norte.
Além de me regozijar por ter sido deitada por terra mais uma fronteira nas modalidades de ondas em Portugal (depois de os bodyboarders terem realizado sessões extremas na Praia do Norte da Nazaré e de "A Cave/Reef ao Quadrado" ter sido desbravada), devo tecer um comentário a jusante deste acontecimento.
Num par de artigos publicados na "Surf Portugal" deste mês, os respectivos cronistas criticavam a pretensa falta de pica e o proporcional aburguesamento do "Saca", após mais um ano em que este ficou (infelizmente) à porta do WCT, a 1ª divisão do surf mundial.
Se tais artigos, assinados por dois cronistas que admiro, tiveram como propósito espicaçar o alvo, que até hoje foi responsável - e em exclusivo - pelo derrubar de várias barreiras profissionais e mentais para os surfistas portugueses, sou o 1º a apludi-los, pois surfar o "Pico do Futuro" clássico e participar na 1ª sessão de tow-in do rectângulo num espaço de semanas revela tudo menos aburguesamento e falta de motivação. Posted by Hello

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